A Casa do Rio Vermelho, que já foi o lar dos renomados escritores baianos Jorge Amado e Zélia Gattai, agora serve como um memorial em homenagem à sua obra literária e à sua vida. Este local se tornou um ponto de encontro para artistas e intelectuais, amigos do casal, incluindo nomes como Tom Jobim, Dorival Caymmi, Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir.
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Breve história de vida do casal
Jorge Amado e Zélia Gattai compartilharam uma vida juntos por 56 anos, deixando um legado inestimável para a literatura e cultura brasileira. Zélia Gattai nasceu em São Paulo em 2 de julho de 1916. Ela iniciou sua carreira literária aos 63 anos com o livro de memórias “Anarquistas Graças a Deus”. Zélia e Jorge Amado se conheceram em 1945, durante o movimento pela anistia dos presos políticos.
Jorge Amado foi eleito para a Câmara Federal em 1945, mas em 1948 perdeu seu mandato e a família foi forçada ao exílio. Durante esse tempo, Zélia começou a fotografar, capturando momentos significativos da vida do escritor e da família. Em 1952, eles voltaram para o Brasil e, em 1960, adquiriram a casa que mais tarde se tornaria o memorial Casa do Rio Vermelho, um tributo à obra e à vida do casal.
A Casa do Rio Vermelho não é apenas um museu, mas um espaço vivo que celebra a criatividade, a resistência e a paixão de Jorge Amado e Zélia Gattai. Visitar este local é uma viagem no tempo, onde se pode sentir a presença dos escritores e entender a profundidade de suas contribuições para a cultura brasileira.